Uma pergunta que alguém responderia de imediato: Claro que sim! pararia por alguns segundos e seguiria no seu movimento. Em tese nunca paramos, nosso cérebro só para com a morte, nosso corpo, órgãos voluntários e involuntarios não param, nossa rotina não pára e independente do tempo sideral, não paramos. e por que se cogitou que poderiamos parar? Na verdade nunca paramos, no conceito filosófico e existencial, podemos sim, usar do tempo que resolvemos dispor para refletir sobre alguma questão pessoal, o Dia em que a terra parou só foi possivel na ficção científica, ao meu ver, bem mais para fantasia. Chega um momento em que precisamos gerenciar nossas ações, como tirar os papéis inúteis de uma gaveta, com se fosse no final do ano, só que algumas vezes esta faxina interior precisa ser feita independente; esta sensação de organização das ações é uma dádiva, porém, a corrida do dia-a-dia ditam as prioridades e nos tornamos servos do relógio, da agenda, da produção e especialmente do conceito de que tudo isso é mais importante do que nós mesmos. Talvez este assunto seja oportuno para mim pois por força das circunstâncias eu estou parado, sem poder sair de casa, com um gesso na perna; como não posso parar, vim escrever um pouco sobre esta agonia, confesso; mas estou gostando de admitir que preciso parar e pensar um pouco mais na minha vida e no que tenho feito dela. Espero que voce que me lê agora, não precise deste recurso para pensar um pouco neste parar, é intrigante como o buscar alento e descanso para nosso ser é alcançado até por uma questão de disciplina; pois eu vou pensar seriamente nisso, me dedicar a uma ecologia pessoal, não esperar que a minha terra fique completamente poluída para pensar em uma salvação que pode ser impossível. Ahh sim... parabéns pela coragem de ler até o fim!
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