sábado, 14 de setembro de 2013

Desistir nunca?



Desistir é para os fracos? há controvérsias. Quantas conquistas atropelam relacionamentos, qualidade de vida, até mesmo sua vida pessoal pois se baseiam na riqueza exacerbada, da fama desmedida e de sentimentos que beiram a fantasia total. Uma boa desistência é daquilo que não te faz falta, e como você descobre isso? ao perceber que você continua sendo você mesmo sem elas. Isto também não se descobre sozinho, nessas horas precisamos da felicidade de termos amigos leais, aqueles que não te cobram que você vá além dos seus limites, eles continuam te amando da mesma forma, não somente quando você conquista, mas também quando você sabe que precisa "abaixar a bola". Muitos querem que voce se dane e dê espaço a eles, mas alguns outros vão até te encorajar a ter uma vida harmoniosa e tranquila. Sei que este é um discurso bem anticapitalista, mas , com licença, não estou falando de coisas mas de pessoas, da conquista de si mesmo! Gostaria de colocar alguma figura que representasse a minha mensagem, mas em todo o google nada achei, se alguém encontrar, me faça o carinho de me enviar para colocar aqui. Abraços

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Depende!





Depende do modo que a gente vê
Depende do modo que a gente vê
a vida do jeito que a gente vê!

Não é tão difícil de entender
pois tudo tem uma razão de ser,
pois tudo tem uma razão de ser!

Eu nada posso ver por você,
não posso perceber por você,
mas posso tentar te entender!


A lua tem fases, a terra também,
e tudo acontece na vida de alguém,
apenas você pode ver mais ninguém,
nos temos os olhos pra ver mais além!

Depende do modo que a gente vê
Depende do modo que a gente vê
a vida do jeito que a gente vê!

Carlos Gomes




domingo, 1 de setembro de 2013

in-divíduo!



Detesto sushi!!! Algum problema?
Eu me congratulo com todos os apreciadores deste prato japonês já tão apreciado no Brasil, uma vez que, tendo que adaptar-se ao paladar incomum aos nossos livros de receitas, tem nesta iguaria uma fonte não apenas de propriedades alimentares  poderosas mas também de um modo lúdico e diferenciado de recompor suas energias.
Particularmente não tenho barreiras nem críticas a consumidores deste produto, nem ao próprio produto, muitos menos à cultura japonesa; eu simplesmente não tenho atração por pratos orientais nem tentei consumir sushi, sei que muitos adoram mas eu não sinto falta de sushi. Não é meu caso detestar sushi, disse isso no início como uma provocação pois venho aqui falar sobre  Individualidade.
Não vou entrar aqui no discurso antropocêntrico, quero apenas dizer que somos uma multidão de alguens. 
Certa vez eu coloquei no facebook a seguinte postagem: “Alguém poderia me ensinar a comer sushi? Eu não faço a mínima idéia.” Possivelmente nenhum dos meus amigos na rede deve gostar de sushi ou então não encontrei quem tivesse paciência ou interesse de me ensinar a forma de comer desta iguaria que tem até um quê de tropicalismo. Isso vale para qualquer assunto que eu venha expor na net e, nem por isso, estou fazendo alguma avaliação em meus amigos. Hoje se fala muito nas  “vibes”, aquele conjunto de elementos com os quais determinada pessoa se envolve ainda que por um determinado tempo, minha “Vibe” costuma ser constante: reflexões em meus blogs, meu ecletismo musical, meus inventos em artes plásticas, volta e meia, um elemento sobressai e posteriormente outros elementos predominam. Gosto do papo-cabeça, é meu jeito, a única forma com a qual posso ser acessível a quem não seja assim, é ser acessível à sua forma particular de ser.
Hoje fala-se muito em diversidade e respeito às diferenças mas na prática há muito caminho a ser percorrido para que essa proposta tão nobre seja praticada efetivamente. Torna-se necessário que cada um de nós tome consciência de que fatalmente alguma particularidade nossa não seja do agrado de todos. Se detestamos a Rede Trelelê de Televisão por exemplo, somos livres para detestá-la durante toda a nossa vida; se não curtimos tudo que nos aparece nas redes sociais, isso se aproxima bem ao que disse um anônimo: “Todos os dias abro o jornal para saber aquilo que eu penso.”Aliás, quem souber o autor dessa frase, colooque aqui no comentário, agradeceria extremamente!
Somos desde o início do dia, condicionados aos noticiários, aos produtos de propaganda, ao consumo, aos outdoors, nos fechamos em nossos walkman e nos bombardeamos de tudo que nos garante prazer imediato, alegria, popularidade e sucesso; fora de ser uma crítica puritana, digo que este é nosso mundo, a grande metrópole onde vivemos, cujo preço de sobreviver é a competição nos meios de transporte, melhor qualidade de habitabilidade, melhores oportunidades de emprego, como também os confrontos que ocorrem em razão da população que a cada dia vem das pequenas cidades, com seus valores, crenças, hábitos, necessidades pessoais e sociais, uma verdadeira avalanche de hábitos e ideologias vem em nossa direção. Na psicoterapia temos entre outros objetivos, ensejar a quem procura, um melhor conhecimento de si mesmo, para que sua saúde emocional seja não em decorrência de fatores superficiais apenas demarcados por momentos, mas justamente estes elementos que caracterizam o ambiente de uma metrópole tão desafiadores sejam por si só, promotores de uma boa percepção de nós mesmos, uma vez que a maior riqueza que podemos obter hoje frente a tantos apelos afetivos, é preservar o respeito a nós mesmos, ou seja, a essa individualidade tão densa e que precisamos tanto proteger, este in-divíduo, isso que não se pode subtrair.
Então, eu não sou obrigado a gostar de sushi e se eu detesto sushi, ninguém tem nada com isso, mas aos que adoram, boa apetite! Bom apetite mesmo!