terça-feira, 21 de novembro de 2017

minha mensagem para a Familia Folly

Meus sinceros parabéns por esta iniciativa de, não apenas pelo evento social mas pelos resultados de interação afetiva após este encontro tão formidável que foi, em Nova Friburgo. Quem quer conhecer a história dos Folly, acesse: http://raibert-friburgo4.blogspot.com.br/p/folly.html

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

*Melhor Aula* Prof. Olavo de Carvalho - Confira!

...pelo direito de ser trouxa?

Olá amigos! Permitam-me dizer que, relembrando antigos provérbios populares, quem exorta um amigo é de fato um bom amigo, o popular "quem avisa amigo é!" Embora este tema tenha uma levada filosófica, que chama para a reflexão, sabemos que a preservação da autoestima passa pela consciência de si, do conceito que cada um tem de si mesmo, o que leva o indivíduo a vencer desafios, superar limites e com isso, apoderar-se do seu valor pessoal plenamente, e caso contrário, o levará a uma condição de complacência, chegando à inércia, frente aquilo que por legitimidade lhe pertence. Acabei de ver uma propaganda bem humorada e ao mesmo tempo bem convincente, relacionado ao Novembro Azul. Ainda que a conotação da referida propaganda tenha um protagonista que se sente exposto, o que provoca risos ao que assiste, em especial o publico masculino, tem um objetivo claro de alertar para o exame de toque retal, iniciativa inteligente e corajosa, dado ao peso da nossa cultura latino-americana. Podemos sem medo de errar, afirmar que esta campanha chamada Novembro azul, é altamente promotora da saúde e por que não, desmistificar, se posso assim dizer, aquele órgão excretor o qual praticamente todos os mamíferos possuem. A questão que eu levanto aqui é quanto ao que leva um indivíduo simplesmente não avalizar, antes, torna-se uma presa fácil a toda forma de desinformação sobre os seus direitos e deveres mais legítimos. Muitas justificativas podem surgir tais como a ansiedade em resolver problemas, uma motivação de competição, razões sociais, econômicas e politicas. Muitos jovens e adultos, até mesmo dentro de um contexto metropolitano, com toda sorte e carga de informações, no entanto, pela falta do cuidado de si, simplesmente procuram as saídas convenientes ou então, que não custem uma analise da realidade do que é oferecido, hoje, muito especialmente ao que é veiculado pela mídia. Se acreditamos dentro do bom senso e no melhor sentido, que somos pessoas especiais e únicas, além dos deveres que são inúmeros, temos o direito de pesquisar, questionar, argumentar e por fim tomar uma direção que, por conta do nosso legitimo senso de autopreservação, simplesmente, diante de uma sugestão estapafúrdia e absurda, possamos então dizer Alto lá!! tanto no que diz respeito a cada pessoa ou em respeito ao nossos semelhante. Afeta a mim, minha família, minha vizinhança, minha cidade, afeta meu estado e meu país? Alto lá!! já deixou escrito para nós o rei Salomão em seus Provérbios: repreende ao sábio e ele o amará por isto! então: se no fundo, o cair no conto do vigário se tornar para você um tipo de sina, vamos trabalhar isto, procure um psicólogo clínico, encontre com este profissional a saída deste pesadelo.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

e quando a saudade é insustentável?

Amigos, Amigos! assim começo. Nas nossas relações sociais, possivelmente esta é a razão pela qual as pessoas atualmente tendem a proteger-se, até mesmo de uma experiência a qual nunca tiveram mas, por conta de relatos e exemplos de situações próximas, intuem que não se pode "dar linha"( como se dizia na minha infância) aos relacionamentos que segundo eles, está prestes a ganhar envolvimento de grande magnitude. Entendo os conceitos propostos de Wilhelm Reich sobre o lidar com o nosso ser corporal, dado ao que ele denomina de "couraças", uma ação defensiva do emocional humano frente a angustia e intervenções ao seu modus operandi, termo muito popularizado, melhor dizendo, interferindo na vida do indivíduo em seu lidar afetivo. Contudo, acredito que, por conta de inúmeros casos em que, tomado por um estado de ansiedade em que, criam-se expectativas, cobranças próprias, sentimento de menos-valia, sejam destes os mais frequentes, a razão pela qual o indivíduo tenta sustentar uma suposta realidade, na qual ele pode alcançar todos os seus desejos, ainda que a própria realidade indevidamente passa a ser vista como o lado escuro da força, que tenta a todo custo impedir os sonhos de um indivíduo. Enfim, para que todo esse palavrório quando em resumo poderíamos resumir em poucas palavras, uma saudade insustentável, a sustentação de um ideal de fazer um link dos seus devaneios à realidade.
Não raro surge nas relações sociais, episódios de vínculos mais fortes em que, por uma questão de coerência e bom senso, alguns relacionamentos de forma muito dolorosas são forçosamente renunciados, em nome de uma realização pessoal e bem comum em nossa sociedade, coisas como mudar-se de estabelecimento escolar, de uma cidade para outra, por conta da mudança decidida pelos pais, ou por motivo oportunidades no mercado de trabalho ou cursos que dependem de uma dedicação excepcional.
Se este é o seu caso, quem sabe, já há muitos nos, em que, para superar ou substituir a melancolia de um tempo passado que não mais retorna, fique por conta de uma crença de que, de alguma forma nada se perde, à medida em que, com o passar do tempo, cada um de nossos amigos vão tocando cada um suas vidas, com suas experiências pessoais e afetivas, mas que, na verdade, para aquele que sustenta uma amizade eterna imaginária, passe pela experiência poetizada na letra magistral de Paulinho da Viola em sua canção Sinal Fechado. (Vejam no youtube, vale a pena ver o poeta Paulino e sua viola.)
Nas nossas experiências nas relações sociais, torna-se necessário tomarmos como princípio que nenhum dos nossos amigos podemos dar o poder de eternizar este status social, mas isso significa, por outro lado, que a amizade, em vez de pessoalizada, pode ser transferível a todos que passam, no decorrer da vida, a preencher aqueles requisitos primordiais de cordialidade, afetividade, bom humor e empatia, fazendo com que, seja qual for o momento da vida e independente do lugar para onde formos, o amigo é um ícone de esperança, serenidade, força e união, cuja experiência de reencontro pode ser resgatada, vivida e sustentada.
Embora venha ficar no ar um gosto de substitutividade, é de fato, assim quem na verdade somos, pessoas que, de posse de uma reserva de força interior, conforme explica Carl Rogers em sua tendência atualizante, é a forma pela qual conseguimos tocar a vida com positividade, coerência e graciosidade.
Encerro por hora aqui, enviando um longo e grande abraço a todos aqueles amigos que tive de deixar geograficamente mas que, no meu sentimento, ainda estão e sempre estarão vivos, haja vista a esperança constante de vê-los quando eu menos esperar.

segunda-feira, 13 de março de 2017

saindo da Matrix

🌱O que é real senão aquilo que nos leva a uma cadeia de sentimentos controversos, sejam: alegria, decepção, expectativa, revolta, boicote etc tudo gerado no nosso sistema límbico. E o que não é real?  É tudo que sempre achamos concretizar. Na verdade nos afetamos mutuamente, interagimos mutuamente, movidos por nossa imaginação: uns se acham reis, deuses, donos do mundo, heróis, salvadores, perseguidores e perseguidos. Até que, um novo sentido se apropria da nossa forma de ser e nos leva para o único leito de um grande rio, onde predominam a serenidade, a humildade e o afeto, requisitos para os quais a ilusão é como um velho gato obeso, esperando em vão pela comida e acaba perdendo suas forças.🌱