terça-feira, 23 de novembro de 2010

Homens como poucos

O mundo inteiro precisa de um líder assim!
Primeiro Ministro
Kevin Rudd - Australia

Foi dito na quarta-feira aos muçulmanos que querem viver debaixo da lei islâmica Sharia para saírem da Austrália, agora que o governo está de mira nos radicais, numa tentativa de desviar ataques terroristas potenciais.

Separadamente, Rudd enfureceu alguns muçulmanos australianos na quarta-feira dizendo que ele apoiava agências de espionagem que monitoram as mesquitas da nação. Citação:

'IMIGRANTES, E NÃO OS AUSTRALIANOS, TÊM QUE SE ADAPTAR. SE NÃO ACEITAREM, VÃO EMBORA.
Estou cansado desta nação que se preocupa se estamos ofendendo algum indivíduo ou a sua cultura. Desde os ataques terroristas em Bali, experimentamos uma onda de patriotismo sobre a maioria dos australianos.'

'Esta nossa cultura foi desenvolvida através de dois séculos de lutas, experiências e vitórias por milhões de homens e mulheres que buscaram liberdade.'
'Falamos principalmente o INGLÊS, não espanhol, libanês, árabe, chinês, japonês, russo ou qualquer outro idioma. Então, se você desejar se tornar parte de nossa sociedade, aprenda o idioma!'

'A maioria dos australianos crê em Deus. Não se trata de um movimento direitista político, mas um facto, porque homens e mulheres cristãos fundaram esta nação em princípios cristãos, e isto está claramente documentado. É certamente apropriado exibir isto nas paredes de nossas escolas. Se Deus o ofender, então sugiro que você considere outra parte do mundo como o seu novo lar, porque Deus faz parte de nossa cultura.'

'Aceitaremos as suas convicções e não questionaremos por quê. Tudo o que pedimos é que você aceite as nossas, e que viva em harmonia e desfruto pacífico connosco.'

'Este é o NOSSO PAÍS, a nossa TERRA, tire proveito de uma outra grande liberdade do australiano, 'O DIREITO de IR EMBORA.''

'Se você não está então contente aqui, PARTA. Não o forçamos a vir aqui. Você pediu para estar aqui. Assim, aceite o país que VOCÊ aceitou.'
minha opinião a respeito:

Quantas coisa tem acontecido em nosso agitado mundo! Estava aqui a ler o conteudo de sua mensagem que você tanto se empenhou de repassar, com certeza, quando surgem homens com este calibre e esta integridade, nem devemos nos lamentar pela necessidade de anunciar aos quatro ventos atitudes como estas; realmene estamos nuna escassez de referencias de líder; dizem ser coisas antigas e pertencentes a um outro tempo; mas  sabemos que toda geração viu o desenvolvimento e evolução através de homens que se tornaram vozes na multidão. Ainda que hoje os anti-heróis tenham seus admiradores, é consolador quando surgem no horizonte do mundo, homens como este que você cita aqui; creio que o mundo inteiro clama por homens inteiros de carater e vocação para o mando, que sejam não apenas representantes de um governo mas representantes de um sentimento universal de honradez e uma linguagem limpida, sem falsa humildade. é muito bom respeitarmos a história dos povos, esta diluição das diferenças, tem vindo com um invólucro de igualdade mas temos visto mesmo uma grande dificuldade de lidar e aceitar aquilo que é originário da cultura e dos valores de cada povo. Eu muito me admiro da história de Portugal, como vocês honram as suas origens, sua lingua materna e tudo o mais que representa o que se tornou o Grande Portugal. Eu igualmente a ti, me incomodo muito com muitas coisas que precisam ser melhoradas nas relações políticas e sociais em meu país mas eu amo minha pátria, meu Brasil não precisa ser semelhante a nenhum outro povo, temos nossa história da qual muito nos orgulhamos, somos conhecidos como um povo muito tolerante, não combativo, isso é verdade, mas eu detestaria que alguém viesse de fora criticar qualquer coisa que seja do meu país.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE TRANSTORNO BIPOLAR

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE TRANSTORNO Rindo a toaBIPOLARaborrecido



            Em nosso dia-a-dia, entre nosso ambiente de trabalho e nosso momento de lazer, mesmo no nosso descanso em nosso domicílio, podemos ser apanhados por sentimentos de alegria e de tristeza, frente aos acontecimentos que nos afetam; esta reações são normais pois são recursos da nossa psiqué para respondermos aquilo que configura nossa realidade. Entretanto, o que caracteriza o trantorno bipolar, é justamente quando há uma variação de humor sem um motivo claro e evidente para se alegrar ou se entristecer; esta alteração sempre acontece de forma radical e torna difícil um diagnóstico em curto prazo. Este sintoma acontece em geral na adolescência e os familiares, por desconhecerem o processo, encaram o caso como exclusivamente de depressão; a fase do entusiasmo aceso e da euforia é vista como uma recuperação da depressão, que na verdade é a entrada na fase maníaca do transtorno. Estas alterações, ao se darem no decorrer do tempo é que vão provocar uma dificuldade nos familiares em lidar com o transtorno, quando então buscam ajuda de um especialista e de um tratamento.
            Podemos identificar uma pessoa acometida por este transtorno, a fase depressiva, em que a pessoas não demonstra interesse por atividades prezerozas como companhia de amigos ou mesmo de sexo; apresenta acentuado desânimo  e um sentimento de menos-valia, também grande variação do seu peso corporal, alterações do sono, pensamentos suicídas e um cansaço generealizado. Já na fase maníaca, manifesta-se com alegria e entusiasmo sem uma causa clara e evidente, um sentimento de superestima, agitação, alteração do sono, impulsibilidade e hipersexualidade.
A psicoterapia e medicação psiquiátrica são em geral utilizados para tratamento de uma pessoa com esse transtorno, por ainda não haver cura definitiva por medicamentos.
Duas coisas compreendo ser fundamentais no exito neste tratamento: a manutenção do tratamento orientado e igualmente importante, a participação da família no apoio afetivo sem preconceitos e barreiras no lidar com esta patologia, o que vai proporcionar aquele, uma melhor condição psicológica e, com certeza, melhor qualidade vida.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

a força de uma pedra-carta

 Caros amigos,
vi este filme e recomendo com empenho!
uma ótima reflexão sobre a morte,
sem pieguices, ao meu ver.
Quanto ao título do post, ahh isso tem a ver com algo
que achei bem sugestivo, uma forma de comunicar afeto
e interação mais profunda com outro ser humano.
o que tem a pedra-carta a ver com o filme?
isso eu coloquei aqui para deixar você
com mais curiosidade!!
um grande abraço!!

Veja este artigo de Claudia Perrotta.

A PartidaDireção: Yojiro Takita - Japão, 2008- Por que tanto esforço para morrer? – pergunta Daigo observando a luta de alguns salmões para vencer a correnteza, enquanto outros, já sem vida, vão sendo levados pelas águas do rio. – É triste...
- Talvez eles queiram voltar para o lugar onde nasceram... – responde o homem que lhe faz companhia em uma das pontes da província de Yamagata, no Japão.
Esse diálogo parece sintetizar muito bem o tema do filme A Partida, OKURIBITO, dirigido por Yojiro Takita, ganhador do Oscar de 2009 como melhor filme de língua estrangeira. Bem, a língua pode ainda causar estranhamentos no ocidente, mas as várias faces da morte e a forma como são abordadas na narrativa nos igualam a todos, mesmo que os rituais de despedida ganhem contornos diversos em cada cultura.
Na região em que a história acontece, ainda é comum o Acondicionamento, que tem como finalidade permitir a partida pacífica do falecido. Antigamente, esse ritual era realizado pelos próprios familiares, mas, agora, há empresas especializadas em “ajudar a partir...” - ou melhor: “ajudar os que partiram”. Foi esse “equívoco” no anúncio de jornal da Agência NK, obviamente proposital, que fez com que Daigo para lá se dirigisse em busca de um emprego, pensando se tratar de uma agência de viagens. A orquestra em que tocava violoncelo, o grande sonho de sua vida, fora dissolvida, e ele se viu obrigado a abandonar Tókio, junto com sua jovem esposa, e retornar para a casa em que nascera e vivera por muitos anos, em Yamagata, herança da mãe que havia morrido há pouco tempo.
- NK significa Noukan, “pôr no caixão” - explica seu novo chefe.
Daigo titubeia - seria esse o trabalho de sua vida, ajudar os que partiram? Como contar à esposa sobre o novo emprego?
- É uma agência de viagens? - ela pergunta assim que o recebe de volta.
- Não, é para organizar cerimônias - responde Daigo utilizando-se do mesmo artifício do chefe no anúncio para conseguir um assistente de trabalho – a ambiguidade.
Ambiguidade é, por sinal, também um traço que caracteriza o que vivemos diante da morte e que vai ganhando contornos no filme. Seria apenas uma passagem para outra vida, e não o fim? Ou algo que nos coloca diante da falta de sentido de nossas lutas? Continuamos vivos na memória dos que ficam? Ou vamos embora junto com um corpo que se decompõe, nos causando tanto horror e repugnância? Seria uma forma de voltar às origens? Foi isto que aconteceu com Daigo.
A morte de seu projeto de futuro, tornar-se um violoncelista de sucesso, do que havia idealizado para si e de si, a constatação dos limites de seu talento como músico o levaram de volta às origens, ou, melhor dizendo, ao reencontro com uma morte anterior, a partida do pai, que abandonara a família quando ele tinha apenas 6 anos para viver com outra mulher.
“Por que a vida está me pondo à prova?”, ele se pergunta quando começa a intuir que algo o havia destinado para o trabalho de Acondicionamento. A melancolia e profunda tristeza que marcam as expressões de Daigo no início do filme, a vergonha de exercer essa “profissão” vão dando lugar à serenidade, à certeza de que estava no caminho certo. Ele vai se dando conta de que, até aquele momento, sua vida havia sido inexpressiva e passa a se dedicar ao ritual de uma forma muito particular, com talento e estilo próprios, compreendendo profundamente seu sentido primordial:
“Fazer reviver um corpo frio e dar a ele a beleza eterna. Isso feito com muita tranquilidade, precisão e, sobretudo, com infinito afeto. Participar do último adeus e acompanhar o morto em sua última viagem. Nisso eu percebia uma sensação de paz e extraordinária beleza”.
E todo esse sentido era materializado nos gestos, em cada passo do ritual: lavar o corpo significa limpá-lo da fadiga, da dor e dos desejos deste mundo – representa o primeiro banho e um novo nascimento; vestir o morto é para preservar sua dignidade; a maquiagem que se sobrepõe à palidez tem como finalidade deixar os entes com a lembrança do rosto em vida, e não na morte...
Enquanto assistem o Acondicionamento, todo esse último cuidado com o corpo de quem partiu, em silêncio, os parentes vão sendo tomados pelas lembranças, muitas vezes doloridas, arrependem-se de seus erros, expiam suas culpas... enfim, despedem-se, cada um a seu modo. Trata-se, antes de tudo, de um ritual de reparação. Tempo e espaço parecem ficar suspensos, enquanto transitamos entre a concretude da morte, materializada no corpo inerte, no cheiro, na palidez, no caixão, e toda a carga de emoção e subjetividade a que nos remete.
Há também os objetos/símbolos que guardam algo de quem partiu – a filha que oferece o batom que a mãe mais gostava para a maquiagem final, as meias brancas e compridas de estudante que a avó sempre teve vontade de usar e só agora seu desejo é realizado... E a pedra que Daigo reencontra junto com o violoncelo que tocava para os pais quando criança, e que o remete à única lembrança que tem do pai, de quem não guarda nem mesmo a imagem do rosto.
“É uma pedra-carta” – conta para a esposa, grávida do primeiro filho. “Antes da invenção da escrita, os antigos procuravam uma pedra que expressasse seus sentimentos e davam aos entes queridos. Quem recebia a pedra podia ler os sentimentos do outro pelo peso e pela textura. Por exemplo, uma pedra lisa era sinal de coração sereno; uma pedra áspera, de que a pessoa estava em dificuldades”.
- Quem lhe contou essa história? – pergunta a esposa.
- Meu pai. Ele me dizia que íamos trocar uma pedra-carta todos os anos, mas aquela foi a única. Pai desnaturado.
Difícil perdoar, até mesmo para quem se especializou em um ritual de separação. Mas como ir adiante, viver o luto, a dor da perda sem um corpo para velar? Esta é mais uma das faces da morte que nos é apresentada com lirismo no filme A Partida.
Não vamos revelar aqui o reencontro final entre pai e filho, e que permite a Daigo seguir adiante, com sua história reposicionada e ressignificada. É preciso realmente assistir esse filme delicado, que transpõe e emoldura na tela, usando com maestria os artifícios e recursos da linguagem do cinema - cores, luzes, imagens, sequência de planos, além da trilha sonora belíssima – todo o ambiente acolhedor de que necessitamos para nos aproximar de um tema que nos desperta tantos sentimentos contraditórios, memórias e dores intensas. A genialidade está em nos fazer rir e chorar, rever concepções, crenças, uma experiência estética que nos transforma e humaniza.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

alguém aí conhece esta preciosidade?
é para este local que me dirijo muitas vezes.
Seu glamour está na sua simplicidade,
 é uma passagem para várias cidades do Estado do Rio de Janeiro,
parada para descanso de muitos trabalhadores,
tanto da região litorânea quanto da região serrana,
muito preferida inclusive pelos nossos manos de Minas Gerais.
Por aqui reina o ecletismo cultural,
quem diria, numa beira de estrada,
mas com o charme de tantas outras praias,
aqui temos artistas de todas as tendências,
brasileiros e internacionais que deixam por aqui o ar da sua graça,
Amigos, um dia, quando quiser
dar um sumiço das grandes cidades do RJ,
apareça!
Bem-vindo a Rio das Ostras!
está virando uma cidade-dormitório?
não liga pra isso!
apenas curta o mar,
a  quietude,
 a sua cozinha marinha
e o carinho desse povo!
depois comente o oque viu.
Abraços Grátis!!