quinta-feira, 18 de novembro de 2010

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE TRANSTORNO BIPOLAR

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE TRANSTORNO Rindo a toaBIPOLARaborrecido



            Em nosso dia-a-dia, entre nosso ambiente de trabalho e nosso momento de lazer, mesmo no nosso descanso em nosso domicílio, podemos ser apanhados por sentimentos de alegria e de tristeza, frente aos acontecimentos que nos afetam; esta reações são normais pois são recursos da nossa psiqué para respondermos aquilo que configura nossa realidade. Entretanto, o que caracteriza o trantorno bipolar, é justamente quando há uma variação de humor sem um motivo claro e evidente para se alegrar ou se entristecer; esta alteração sempre acontece de forma radical e torna difícil um diagnóstico em curto prazo. Este sintoma acontece em geral na adolescência e os familiares, por desconhecerem o processo, encaram o caso como exclusivamente de depressão; a fase do entusiasmo aceso e da euforia é vista como uma recuperação da depressão, que na verdade é a entrada na fase maníaca do transtorno. Estas alterações, ao se darem no decorrer do tempo é que vão provocar uma dificuldade nos familiares em lidar com o transtorno, quando então buscam ajuda de um especialista e de um tratamento.
            Podemos identificar uma pessoa acometida por este transtorno, a fase depressiva, em que a pessoas não demonstra interesse por atividades prezerozas como companhia de amigos ou mesmo de sexo; apresenta acentuado desânimo  e um sentimento de menos-valia, também grande variação do seu peso corporal, alterações do sono, pensamentos suicídas e um cansaço generealizado. Já na fase maníaca, manifesta-se com alegria e entusiasmo sem uma causa clara e evidente, um sentimento de superestima, agitação, alteração do sono, impulsibilidade e hipersexualidade.
A psicoterapia e medicação psiquiátrica são em geral utilizados para tratamento de uma pessoa com esse transtorno, por ainda não haver cura definitiva por medicamentos.
Duas coisas compreendo ser fundamentais no exito neste tratamento: a manutenção do tratamento orientado e igualmente importante, a participação da família no apoio afetivo sem preconceitos e barreiras no lidar com esta patologia, o que vai proporcionar aquele, uma melhor condição psicológica e, com certeza, melhor qualidade vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

o que você pensa disso?