quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

relaxe, é só uma rede social!

Nem me me lembro o número das vezes que já saí e entrei numa rede social; já fiz  parte de redes que até já foram extintas, logo eu sou um dinossauro por aqui. Amigos fui fazendo no decorrer dos anos, cada  um tem seu próprio estilo de rede, cada um tem sua identidade, seus objetivos, suas preferencias, não é difícil ver a diversidade de propósitos nas redes sociais, pode-se ter uma noção razoável do perfil além do que está registrado, ou seja, interesses, expectativas, humor; nesse caso, a comunicação fica sempre bem tranquila quando já se conhece pessoalmente aquela pessoa do outro lado, fica mais fácil decodificar-se o que se lê nos comentários, postagens e mensagens inbox. Parecem comuns as redes familiares, onde se incluem amigos e colegas de escola ou trabalho, embora muito se alerte e/ou , ainda não me deparei com páginas exóticas e/ou antissociais. 
Estou realizando um milagre da tecnologia ultimamente, conseguindo contactar amigos de infância que se surpreenderam por eu ainda me lembrar deles, acho isso muito especial; além dos colegas de profissão, parentes,uno esta oportunidade de lincar o passado ao presente e não sei como faria sem as redes sociais.
Contudo não se pode comparar a relação virtual mesmo familiar, com a presença, a comunicação 100% efetiva, do abraço, da linguagem não-verbal, da voz, do ambiente que é criado na comunicação completa. Portanto, se em dado momento algum amigo sair da minha rede sem dar satisfações, faz aquilo que lhe é de pleno direito, pelo qual não devo fazer perguntas, pois afinal, o que importa não é o cenário mas a essência; amizade é um relacionamento humano que envolve conhecimento mútuo e doação de afeto. Na expectativa de encontrar na relação virtual, (obviamente, dentro destes parâmetros que eu cito aqui), toda interação que temos no contato pessoal, muitas amizades são desfeitas ou mal-resolvidas mas aqui trata-se de uma rede social unicamente e nada mais se pode produzir do que um relacionamento social entre os usuários. 
Por esta razão, da parte que me toca, cada dia eu agradeço pela chance que tenho de ter acesso aos meus amigos virtuais, felizmente maior parte deles são meus amigos próximos, pessoas a quem eu prezo muito. Se estes mesmos por alguma  razão não mais estiverem na minha rede, continuarão na rede do meu coração, pois afinal, amizade considero algo da metafísica, não tem peso, não tem cor, não tem cheiro, mas quando existe, existe de verdade, então relaxem! é isso aí!

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

não aguento mais o segredo da Carlota

Depois de recomendações de todos os lados, tenho feito repouso, para me recuperar de uma torção no pé; aproveito e faço pesquisas na net, vejo um bom filme, vou ler um livro e, claro, dormir. Contudo, existe um momento especial em que tudo farei para ter alguma atividade, menos estar na frente da tv; alguém pode me explicar que fenômeno é este, que inesperadamente me pego curioso para saber qual é o segredo da Carlota, bordão da novela Boggie Uggie. Podem acreditar, eu não tenho nada a dizer, só me resta sair sorrateiramente da sala para não transparecer o limite da minha paciência; "EU NÃO SEI QUAL É O SEGREDO DA CARLOTA!" dá impressão que eu vou até sonhar com isso rsrs  Claro que tudo isso é uma brincadeira mas com um fundo de verdade, pois de alguma forma este bordão acabou por ser assunto de blog, mas discretamente, sem surtar, procuro analisar este fenômeno de forma mais racional e científica, afetado? eu? que nada!! aliás tem tantas tramas esta novela que a Carlota é um mero detalhe. Resolvi que vou trabalhar isso em mim, vou examinar se tenho administrado bem meu banco de dados, se está no modo aleatório, seletivo, setorizado, para acontecer esse tipo de coisa comigo, sei que isso não acontece com você, a mídia não interfere assim na sua vida ou sua rotina, talvez por que tenho andado bem desligado, desautomatizado, enfim, nesse momento, a novela esta rolando na sala e não estou curioso com o que está acontecendo, afinal, se a Carlota está envolvida em roubo, assassinato, caso amoroso, daqui a um tempo, não saberei o que fazer com essa informação...por hora eu só quero ficar aqui, bem aqui, cuidando de informações úteis e  relevantes, quem dera se para tantos isso fosse tão instigante quanto este fatídico segredo da Carlota.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

filosofando sobre o surf



Por necessidade, estou de repouso por motivos de saúde e, por sorte, providencia, oportunismo ou não, estou eu aqui apreciando das ondas dos mares do mundo inteiro através de um canal a cabo. Embora eu tenha plena consciência de que esta não é minha praia, eu sempre me encanto com as ondas, por que será, eu um aposentado da Marinha, gostar de ondas?!
Não sei nada da linguagem do surf, nem das regras, nem do ranking dos melhores do mundo, exceto agora pelas proezas de um brasileiro de 20 anos, grande Gabriel Medina. Então o que estou a fazer aqui envolvido por aquele poderoso azul esverdeado, tanto pequenas quanto grandes ondas? Noto alguns detalhes no comportamento daqueles valentes, homens e mulheres; a disciplina dos treinamentos, a abnegação, a prioridade que dão ao que fazem e, especialmente, a forma como vibram quando conseguem uma ótima pontuação e ressurgem dos tubos como quem venceu uma batalha. Ao ver seguidamente aquelas imagens, já que não pude produzir a mesma adrenalina, mas resolvi internalizar aquelas imagens, dando sentido a cada movimento, cada investida, cada tubo, cada respiro das ondas, não só isso mas também todo o trabalho de apoio nos jetskis e, por que não, os habilidosos fotógrafos aquáticos, a equipe de logística junto à areia e sabe Deus quem mais... Prometam que não vão rir, mas em alguns momentos da minha vida senti a onda vir sobre a minha cabeça, momento de decisão extrema, muitos caldos já levei, vi os tubos se estreitarem muitas vezes, solidão, provação, fragilidade, coragem a contragosto e até mesmo abrir mão de coisas preciosas pra mim; ondas enormes experimentei, e eu que pensava ser bom estar na crista da onda... e quer saber?... não tenho nenhum troféu em minha escrivaninha, meu lugar reservado, exceto algumas preciosas medalhas que recebi na carreira militar. Contudo, eu venci grandes ondas, busquei o tempo todo ser o melhor no que fazia, fui reconhecido como um guerreiro que sabe lutar, meus amigos leais me recebem com dignidade por conhecerem muito da minha história. Estou deixando estas palavras pela primeira vez, no ano em que serei um sexagenário; sei que você que me lê deve ter se identificado com estas ondas, as nossas ondas de cada dia e a impressão que eu tenho é que novas ondas estão para vir e será emocionante, duro sim possivelmente naquele momento mas que me fará crescer, amadurecer e celebrar, quem sabe, nas próximas décadas, aquela fantástica onda que eu não perderei por nada.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Olá amigos da net!

Este sitio se propõe a tratar de forma descontraida, algumas vezes irreverente mas sempre objetivo, além de não me preocupar com o viés acadêmico, razão pela qual pus este nome que remete a uma forma light de ver a vida, o mundo e as relações entre as pessoas. São pequenos textos a disposição para comentar, criticar, pontuar, essa parte fica a seu critério. Tenha um bom passeio pelo Psicobeleza! Tenha um dia espetacular!

um beco sem saída: curto ou não curto?


Tenho uma crítica a algumas postagens nas redes sociais. Alguns dizeres que, embora supostamente autoria  de algum famoso filósofo, na maior parte das vezes a frase nem vem com sua fonte, seu autor. Não creio que isso seja de todo ruim, apenas noto em muitos destes dizeres tem uma interpretação muito pessoal, uma constatação que pode encontrar consonância nas pessoas que se sentiram traídas, desmerecidas ou humilhadas em algum momento de duas vidas, No entando, a aceitação e o compartilhamento de frases com este efeito consolador naqueles casos, apenas reflete a realidade nas relações humanas ultimamente. Minha crítica não pretende censurar, mas apenas constatar o que poderiamos chamar de "preferência nacional", isso passa por postagens que, por exemplo, procuram humilhar moralmente personagens da vida política, como uma  forma de estravasar a revolta e indignação, mas se de fato, sem saber alcançar o seu objetivo que é a crítica a figura política daquele homem ou mulher. Será que a Sra Sociedade não está precisando de um divã? Além de deleitar-se e bronzear-se, curtir também significa suportar a dor e o sofrimento; afinal, o que pode significar nossas curtidas nas redes sociais? levantei a bola, comentários, criticas e colocações são benvindas.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

conversa virtual e seus abismos, pedágios e bonanças.



Numa conversa ao vivo e pessoalmente, como você reage quando  não entende algo que o outro disse? buscamos o recurso imediato: respondemos, por favor, você pode explicar o que acabou de dizer? Naquele momento, a dificuldade pode ter sido comum, uma voz entrecortada ou alguma palavra fora de ordem, mas também existe o que é dito de forma metafórica ou indireta, o que aos nossos ouvidos pode vir como uma sátira, de forma irônica o que foi dito; logimanente, buscamos levar aquele determinado assunto adiante ou escolhemos parar por não ver mais relevância no mesmo, ainda mais porque, quando falamos pessoalmente, além da expressão verbal, temos grandes recursos das expressões: corporal, facial e interjeitiva, temos um grande número de informações que acenam para o progresso ou a desistencia naquele assunto.
Na conversa virtual, todos os cuidados são o mínimo, pois o recursos de comunicabilidade caem vertiginosamente e, confiados apenas na digitação e nos recursos visuais (e-motions), pode-se trocar mensagens, planejar algo, passar uma informação concreta e sucinta, sem perigos de interpertação. Bom... até aqui eu tratei sobre o óbvio e o recorrente sobre conversar virtuais, porém, verdade seja dita, a busca por relacionamentos virtuais, mesmo sem anonimatos, são procurados com uma intencionalidade que se antecipa muito ao ato de usar a internet, por isso existe sempre algo que se remete ao histérico, na idealização, quando a intenção é de fato, "andar pelos penhascos" de uma relação virtual, sujeito a todas a conotações e insinuações, que muito interessa aos que conversam dessa forma, ou seja, há um propósito de explorar o que passa à margem da comunicação completa, produzindo o que de fato se deseja, mexer com o narcisismo do seu interlocutor. A internet veio pra ficar; não cabe aqui o discurso moralista de proibição, pois hoje não há limites para a virtualidade e a repressão nunca fez bem; 
Existe uma enorme possibilidade de comunicação virtual saudável quando se conhece de antemão o temperamento, o carater e a personalidade de quem está a conversar; é assim que muitos familiares matam suas saudades, trabalhando em uma cidade ou país distante, ou mesmo de passagem, para trocar notícias, é assim que grandes e pequenas empresas fazem reuniões e celebram grandes negócios, com causa do grau de confiabilidade. 


Mesmo assim, precisamos estar atentos pois cada cabeça é um universo; uma palavra mal interpretada pode trazer verdadeiras hecatombes num relacionamento, mas quanto a isso, nada podemos fazer, a não ser cuidar do nosso próprio mundo e usarmos desde recurso de tal maneira que possa trazer tão somente prosperidade, bem-estar emocional e afetivo a todos nós.


Carlos Alberto Machado Gomes
Psicólogo Clínico - U F F

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Privacidade e Egoísmo



Parece tão óbvio mas quantas vezes atropelamos o óbvio. A própria história mostra que  o direito privacidade não começou com a construção do primeiro quarto de dormir ou o primeiro espaço familiar,  salvo nos casos de disputa de terras ou de tronos, coisas deste gênero. Atuamente o que é da ordem do privado, para muitos cai na mera elaboração de uma senha de e-mail ou pseudônimos que dão a aquela pessoa o sentimento de anonimato onde tudo pode ocorrer na ordem do histérico. Contudo, existe a necessidade do privado, não como uma forma egóica e irracional de convivência social, mas como forma de auto-preservação da dignidade, direito esse que vai da tranquilidade que se espera num veículo coletivo, no local de trabalho e mui especialmente, na intimidade da sua própria casa; com tantos recursos e ações invasivas, que vai de um inoportuno telemarketing que selvagemente tenta nos vender um produto ou mesmo quando nós apenas desejamos transformar ao menos nossa casa, no nosso lugar de soberania, onde podemos receber pessoas que nos proporcionem bem-estar, respeito e cordialidade, o que nada tem a ver com egoísmo; o discurso da igualdade entre as pessoas infelizmente não é argumento suficiente para abrirmos nossa porta e nos expor gratuitamente a invasões e perigos diversos. Seja como for, cada um é que sabe onde termina a privacidade e começa o egoísmo e vice-versa, aqui não se trata de julgar ações, mas creio se saudável que cada um saiba valorizar-se, saiba preservar-se, não por paranóia ou implicância, mas consciente de que mesmo no mundo em que vivemos, em que a cobiça é descabida, abrir seu coração a quem o seu coração permitir, com singeleza e alegria, sem pedágios, sem pressões; ainda que decepções sejam possiveis, isso só nos ensina a cuidar melhor de nós mesmos.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Você pode parar um pouco?


Uma pergunta que alguém responderia de imediato: Claro que sim! pararia por alguns segundos e seguiria no seu movimento. Em tese nunca paramos, nosso cérebro só para com a morte, nosso corpo, órgãos voluntários e involuntarios não param, nossa rotina não pára e independente do tempo sideral, não paramos. e por que se cogitou que poderiamos parar? Na verdade nunca paramos, no conceito filosófico e existencial, podemos sim, usar do tempo que resolvemos dispor para refletir sobre alguma questão pessoal, o Dia em que a terra parou só foi possivel na ficção científica, ao meu ver, bem mais para fantasia. Chega um momento em que precisamos gerenciar nossas ações, como tirar os papéis inúteis de uma gaveta, com se fosse no final do ano, só que algumas vezes esta faxina interior precisa ser feita independente; esta sensação de organização das ações é uma dádiva, porém, a corrida do dia-a-dia ditam as prioridades e nos tornamos servos do relógio, da agenda, da produção e especialmente do conceito de que tudo isso é mais importante do que nós mesmos. Talvez este assunto seja oportuno para mim pois por força das circunstâncias eu estou parado, sem poder sair de casa, com um gesso na perna; como não posso parar, vim escrever um pouco sobre esta agonia, confesso; mas estou gostando de admitir que preciso parar e pensar um pouco mais na minha vida e no que tenho feito dela. Espero que voce que me lê agora, não precise deste recurso para pensar um pouco neste parar, é intrigante como o buscar alento e descanso para nosso ser é alcançado até por uma questão de disciplina; pois eu vou pensar seriamente nisso, me dedicar a uma ecologia pessoal, não esperar que a minha terra fique completamente poluída para pensar em uma salvação que pode ser impossível. Ahh sim... parabéns pela coragem de ler até o fim!