Vi esta foto no facebook, não me contive e resolvi fazer alguns comentários.
Acho que a dança, seja de qual país for, em especial a dança a dois, mostra muito a intencionalidade e a sedução, na maioria dos casos é o homem quem chama e conduz a mulher ao ritmo e ao movimento da música, bem se compara ao que acontece na natureza, o macho que desperta atenção, seduz com a emissão de algum som, algum odor ou algum movimento que indique interesse de fazer par com a fêmea; aqui não vejo nenhuma conotação machista, ao contrário, mostra na própria natureza, também no comportamento humano, a mulher também deseja ser cortejada, elogiada, e com estes elementos satisfeitos, ela se deixa levar pela dança do amor, que constitui na humanidade a relação interpessoal e familiar, através da união conjugal e nossa organização como família e sociedade.
Se procurarmos, no Brasil temos a dança de par, que varia em alguns elementos em várias regiões do nosso país, mas em comum tem o elemento latinidade, que é uma forte sensualidade e molejo, herança que recebemos a vinda dos portugueses e dos negros para nossa terra; danças como a de Salão e o Forró, poderiam ser exemplificadas como as danças de par essencialmente brasileiras, mas por conta da nossa influência católica romana, estas danças são consideradas promiscuas por estarem num contexto social voltado para o lado boêmio e portuário; a religiosidade do brasileiro transforma então o erótico, que nada tem necessariamente a ver com o pornográfico, em uma forma de subverter a religiosidade transformando o eros em segredo, para se proteger do que é considerado um dos sacramentos, comparado ao batismo e a Eucaristia; transformando a relação extraconjugal numa resposta a esta estrutura proposta para a uma união conjugal sólida, através do compromisso espiritual.
A negação da nossa latinidade resulta então naquilo que representaria em desestímulo da expressão corporal, obviamente, não é lançar mão de um modo simplista e caricato do erótico, mas aquilo que complementa, não necessariamente através da dança artística, mas sim, a esplendorosa dança do amor romântico, que envolve tantas coisas de que os homens tem se esquecido, a gentileza, o cortejo, a fineza, a admiração, elementos que a mulher tanto espera e que faria a união conjugal se tornar nutrida e renovada com o passar das décadas.
Quem sabe, com tantas mudanças na sociedade, de alguma forma, não que voltemos a uma forma antiga mas a um modo aperfeiçoado de lidar com o erótico, algo que faria diluir muitas muitas formas de neurose; como seria bom que a educação sexual e a dignidade nas relações humanas fossem transmitidas à criança, tão suficientemente, pelos seus pais, exemplos de afeto que essa criança veria em todo tempo, na cordialidade, no romantismo e na afeição. Espero que ainda tenhamos tempo para ver isto. Abraços a todos!
Se procurarmos, no Brasil temos a dança de par, que varia em alguns elementos em várias regiões do nosso país, mas em comum tem o elemento latinidade, que é uma forte sensualidade e molejo, herança que recebemos a vinda dos portugueses e dos negros para nossa terra; danças como a de Salão e o Forró, poderiam ser exemplificadas como as danças de par essencialmente brasileiras, mas por conta da nossa influência católica romana, estas danças são consideradas promiscuas por estarem num contexto social voltado para o lado boêmio e portuário; a religiosidade do brasileiro transforma então o erótico, que nada tem necessariamente a ver com o pornográfico, em uma forma de subverter a religiosidade transformando o eros em segredo, para se proteger do que é considerado um dos sacramentos, comparado ao batismo e a Eucaristia; transformando a relação extraconjugal numa resposta a esta estrutura proposta para a uma união conjugal sólida, através do compromisso espiritual.
A negação da nossa latinidade resulta então naquilo que representaria em desestímulo da expressão corporal, obviamente, não é lançar mão de um modo simplista e caricato do erótico, mas aquilo que complementa, não necessariamente através da dança artística, mas sim, a esplendorosa dança do amor romântico, que envolve tantas coisas de que os homens tem se esquecido, a gentileza, o cortejo, a fineza, a admiração, elementos que a mulher tanto espera e que faria a união conjugal se tornar nutrida e renovada com o passar das décadas.
Quem sabe, com tantas mudanças na sociedade, de alguma forma, não que voltemos a uma forma antiga mas a um modo aperfeiçoado de lidar com o erótico, algo que faria diluir muitas muitas formas de neurose; como seria bom que a educação sexual e a dignidade nas relações humanas fossem transmitidas à criança, tão suficientemente, pelos seus pais, exemplos de afeto que essa criança veria em todo tempo, na cordialidade, no romantismo e na afeição. Espero que ainda tenhamos tempo para ver isto. Abraços a todos!
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