terça-feira, 22 de julho de 2014

medo, este amigo fiel!



          Vemos hoje, frente às transformações na sociedade, a necessidade de uma crítica ou reflexão quando nos deparamos com algum novo pensamento, uma nova filosofia de vida; já é corrente a idéia de se repensar algum novo conceito, não propriamente aceitar sem restrição, mas ao menos compreender  que é uma forma de ver o mundo, a vida e aquele novo pensamento, a isto se chama, relativismo, termo considerado por muitos como a ausência do absoluto, mas enfim, as diferenças de pensamento estão aí à nossa volta e precisamos ao menos respeitar quem seja diferente de nós, porém, além disso, existe  um caminho que torna viável a comunhão de idéias, é a de ver a diferença com um olhar novo, de um novo ângulo.
          Medo - coloquei este título aí propositalmente, soa paradoxal e sarcástico, sendo que, justamente por via deste novo olhar que citei acima, é que vamos enfim, lidando com sentimentos e convicções antigas e entranhadas em nossa cultura e educação. Quem pode afirmar que o medo seja nosso amigo? Basta entendermos que diferente do instinto de sobrevivência dos animais, nós temos o medo como uma reação consciente que nos proteje e nos coloca limites. Enquanto o discurso do mercado de capital apregoa a invasão de limites, isso não encontra bons resultados quando se trata de ser humano. Assim como a coragem não é a ausência de medo, cabe a nós verificarmos em nossa forma de viver até que ponto não estamos nos expondo emocionalmente em troca, quem sabe de máximas como " se juntar aos bons", custe o que custar, até mesmo sua dignidade. Por aí vemos o quanto o medo e os limites são os nossos mais leais e fiéis amigos. Um grande abraço pra você!

veja também o embasamento científico:

embasamento científico:
http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/49333/uma-abordagem-psicologica-sobre-o-medo

http://radarciencia.org/medo/

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