domingo, 27 de julho de 2014

Analogias da razão imitando a vida.

Parte 1: Confluência

No início de tudo era a necessidade da harmonia e da ordem, não tínhamos nenhum automóvel, tão somente veículos de tração animal ou montarias a cavalo, de forma que o esquivar-se de um pedestre ou entre os veículos era razoavelmente fácil, mas hoje a obediência a esta regra de trânsito tornou-se fator de preservação da vida. será que na relação entre as pessoas também não podemos fazer um paralelo? Não vou aqui falar tão  somente de relações conjugais ou de um namoro, mas de qualquer relacionamento seja social ou que resulte numa identificação que se configure o que chamamos de amizade. Então, é sempre saudável que eu considere o outro sempre numa via preferencial, alguém que está num rumo definido em busca de coisas bem distintas das que eu busco, coisas que nem mesmo a idade semelhante, religião semelhante, ideologia semelhante ou até mesmo do mesmo time de futebol, não significa que aquela pessoa está disponível para mim, por isso todo cuidado é pouco para se entrar nesta avenida movimentada que é a vida do outro; entrar forçado pode dar um tremendo problema, não se esquecendo que na ordem natural das coisas até a corrente sanguínea no nosso corpo não nos causa problemas arteriais, mas justamente aquilo que colocamos nas artérias é que são as causas de infartos e outros problemas que mexem com todo o ser humano. Então, ao fazer uma confluência, faça com humildade e gentileza, pois assim, pode ser que seja o início de um relacionamento saudável e duradouro.

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