Em tantas ocasiões acabamos nos lembrando da arte poética de Cecília Meireles, "ou isso ou aquilo"; quando ficamos diante de um dilema, diante de dois caminhos com angulos tão parecidos mas em sentidos opostos, a angústia frente a necessidade de acertar e ao mesmo tempo encontrar o que cada coração está buscando. Somos muitas vezes por força das circunstâncias, tendo que escolher por conta e risco uma saída para o desconforto em busca de alguma solução, desde uma coisa banal, casual, ou mesmo uma escolha importante e arriscada. Uma vez escolhido o caminho, sempre nos sentiremos tranquilos se usarmos nosso bom senso e a racionalidade, um mapa é uma boa ilustração da nossa vida, pois depende do fator tempo para irmos de um lugar ao outro, quando estamos orientados, sabemos os riscos mas temos uma direção clara a seguir, pagamos o preço das adversidades, se acertarmos, o mérito terá sido nosso pela conquista daquele espaço, por ter tomado o melhor caminho, mas também ganhamos quando lidamos bem com nossos erros, quando deixamos à parte o bom senso e a razão, em nome de algo que vislumbramos mas que, quase sempre em tempo hábil, temos a grande oportunidade de recebermos um aprendizado, reconsiderar sua primeira escolha e corrigir o rumo, escolhendo a curva oposta. Se todos nós soubermos lidar com nossos equívocos com bom humor, sem o peso e a autocensura que se produz em nós, pela forma como tantos de nós fomos educados, quando se era premiado quem acertasse e punido quem errasse; ainda é tempo de nos desvencilharmos destas armadilhas que muitas vezes nos fazem frear e não escolher caminho algum. Abraços deste amigo de vocês!
Usando intencionalmente daquele bordão dos anos 70, ainda que sob novo olhar, não ao sabor dos ideais ingênuos, " pois ainda somos os mesmos e vivemos..." mas agora mais consciente, psicobeleza é acima de tudo, buscar e proporcionar o melhor bem- estar possível para todos nós. Bem-vindos!
segunda-feira, 28 de julho de 2014
domingo, 27 de julho de 2014
Analogias da razão imitando a vida.
Parte 1: Confluência
No início de tudo era a necessidade da harmonia e da ordem, não tínhamos nenhum automóvel, tão somente veículos de tração animal ou montarias a cavalo, de forma que o esquivar-se de um pedestre ou entre os veículos era razoavelmente fácil, mas hoje a obediência a esta regra de trânsito tornou-se fator de preservação da vida. será que na relação entre as pessoas também não podemos fazer um paralelo? Não vou aqui falar tão somente de relações conjugais ou de um namoro, mas de qualquer relacionamento seja social ou que resulte numa identificação que se configure o que chamamos de amizade. Então, é sempre saudável que eu considere o outro sempre numa via preferencial, alguém que está num rumo definido em busca de coisas bem distintas das que eu busco, coisas que nem mesmo a idade semelhante, religião semelhante, ideologia semelhante ou até mesmo do mesmo time de futebol, não significa que aquela pessoa está disponível para mim, por isso todo cuidado é pouco para se entrar nesta avenida movimentada que é a vida do outro; entrar forçado pode dar um tremendo problema, não se esquecendo que na ordem natural das coisas até a corrente sanguínea no nosso corpo não nos causa problemas arteriais, mas justamente aquilo que colocamos nas artérias é que são as causas de infartos e outros problemas que mexem com todo o ser humano. Então, ao fazer uma confluência, faça com humildade e gentileza, pois assim, pode ser que seja o início de um relacionamento saudável e duradouro.
terça-feira, 22 de julho de 2014
medo, este amigo fiel!
Vemos hoje, frente às transformações na sociedade, a necessidade de uma crítica ou reflexão quando nos deparamos com algum novo pensamento, uma nova filosofia de vida; já é corrente a idéia de se repensar algum novo conceito, não propriamente aceitar sem restrição, mas ao menos compreender que é uma forma de ver o mundo, a vida e aquele novo pensamento, a isto se chama, relativismo, termo considerado por muitos como a ausência do absoluto, mas enfim, as diferenças de pensamento estão aí à nossa volta e precisamos ao menos respeitar quem seja diferente de nós, porém, além disso, existe um caminho que torna viável a comunhão de idéias, é a de ver a diferença com um olhar novo, de um novo ângulo.
Medo - coloquei este título aí propositalmente, soa paradoxal e sarcástico, sendo que, justamente por via deste novo olhar que citei acima, é que vamos enfim, lidando com sentimentos e convicções antigas e entranhadas em nossa cultura e educação. Quem pode afirmar que o medo seja nosso amigo? Basta entendermos que diferente do instinto de sobrevivência dos animais, nós temos o medo como uma reação consciente que nos proteje e nos coloca limites. Enquanto o discurso do mercado de capital apregoa a invasão de limites, isso não encontra bons resultados quando se trata de ser humano. Assim como a coragem não é a ausência de medo, cabe a nós verificarmos em nossa forma de viver até que ponto não estamos nos expondo emocionalmente em troca, quem sabe de máximas como " se juntar aos bons", custe o que custar, até mesmo sua dignidade. Por aí vemos o quanto o medo e os limites são os nossos mais leais e fiéis amigos. Um grande abraço pra você!
veja também o embasamento científico:
embasamento científico:
http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/49333/uma-abordagem-psicologica-sobre-o-medo
http://radarciencia.org/medo/
http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/49333/uma-abordagem-psicologica-sobre-o-medo
http://radarciencia.org/medo/
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