terça-feira, 21 de agosto de 2012

Enquanto vivo

Por quê não páras relógio?
pergunta a antiga canção!
Por que as horas passam tão rápido?
Por quê tanto me inquieta a ideia
de que tudo posso ter?
 na verdade sei que esse tudo não existe
mas me divirto na fantasia de que tudo posso,
guardo comigo a mais dura realidade,
mas que também é algo que me consola,
pois é preferivel a dor da realidade
à mentira da ilusão.
Então procuro ver o mundo
em seu melhor ângulo e,
do que já está posto,
procurar melhorar,
sem essa neurose
de querer consertar
o que não tem conserto,
ou seja, tudo aquilo que já passou.
O melhor que posso granjear
de tudo que passei,
é aceitar de bom grado
o que me tornei, sobretudo,
quando acima de tudo
se quer viver.
Então, relógio,
vamos ser amigos!
Tempo, Tempo,
 entra na musica de minha vida
com suas belas surpresas,
e eu, de improviso, canto a refrão,
e se necessário for, volto à introdução,
começo de novo minha aventura,
louco por este amor que por ti tenho,
Vida!

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