Usando intencionalmente daquele bordão dos anos 70, ainda que sob novo olhar, não ao sabor dos ideais ingênuos, " pois ainda somos os mesmos e vivemos..." mas agora mais consciente, psicobeleza é acima de tudo, buscar e proporcionar o melhor bem- estar possível para todos nós. Bem-vindos!
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Quem é o seu amante?
Quem é o seu amante? (Jorge Bucay - Psicólogo)
" Muitas pessoas tem um amante e outras gostariam de ter um.
Há também as que não tem, e as que tinham e perderam".
Geralmente, são essas últimas que vem ao meu consultório,
para me contar que estão tristes ou que apresentam sintomas típicos de insônia, apatia, pessimismo, crises de choro, dores etc.
Elas me contam que suas vidas transcorrem de forma monótona e sem perspectivas, que trabalham apenas para sobreviver e que não sabem como ocupar seu tempo livre.
Enfim, são várias as maneiras que elas encontram para dizer que estão simplesmente perdendo a esperança.
Antes de me contarem tudo isto, elas já haviam visitado outros consultórios, onde receberam as condolências de um diagnóstico firme: "Depressão",
além da inevitável receita do anti-depressivo do momento.
Assim, após escutá-las atentamente, eu lhes digo que não precisam de nenhum anti-depressivo; digo-lhes que precisam de um AMANTE!!!
É impressionante ver a expressão dos olhos delas ao receberem meu conselho.
Há as que pensam: "Como é possível que um profissional se atreva a sugerir uma coisa dessas"?!
Há também as que, chocadas e escandalizadas, se despedem e não voltam nunca mais.
Aquelas, porém, que decidem ficar e não fogem horrorizadas, eu explico o seguinte: "AMANTE" é aquilo que nos "apaixona", é o que toma conta do nosso pensamento antes de pegarmos no sono, é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir.
O nosso "AMANTE " é aquilo que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta.
É o que nos mostra o sentido e a motivação da vida.
Às vezes encontramos o nosso "AMANTE" em nosso parceiro.
Também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou na literatura,
na música, na política, no esporte, no trabalho, na necessidade de transcender espiritualmente, na boa mesa, no estudo ou no prazer obsessivo do passatempo predileto....
Enfim, é "alguém!" ou "algo" que nos faz "namorar a vida" e nos afasta do triste destino de "ir levando"!..
E o que é "ir levando"?
Ir levando é ter medo de viver.
É o vigiar a forma como os outros vivem, é o se deixar dominar pela pressão,
perambular por consultórios médicos, tomar remédios multicoloridos, afastar-se do que é gratificante, observar decepcionado cada ruga nova que o espelho mostra, é se aborrecer com o calor ou com o frio, com a umidade, com o sol ou com a chuva.
Ir levando é adiar a possibilidade de desfrutar o hoje, fingindo se contentar com a incerta e frágil ilusão, de que talvez possamos realizar algo amanhã*.
Por favor, não se contente com "ir levando"; seja também um amante e um protagonista... DA SUA VIDA!
Acredite:
O trágico não é morrer, afinal a morte tem boa memória, e nunca se esqueceu de ninguém.
O trágico é desistir de viver...
Por isso, e sem mais delongas, procure algo para amar...
A psicologia após estudar muito sobre o tema, descobriu algo transcendental:
"PARA ESTAR SATISFEITO, ATIVO E SENTIR-SE JOVEM E FELIZ, É PRECISO NAMORAR A VIDA".
Há também as que não tem, e as que tinham e perderam".
Geralmente, são essas últimas que vem ao meu consultório,
para me contar que estão tristes ou que apresentam sintomas típicos de insônia, apatia, pessimismo, crises de choro, dores etc.
Elas me contam que suas vidas transcorrem de forma monótona e sem perspectivas, que trabalham apenas para sobreviver e que não sabem como ocupar seu tempo livre.
Enfim, são várias as maneiras que elas encontram para dizer que estão simplesmente perdendo a esperança.
Antes de me contarem tudo isto, elas já haviam visitado outros consultórios, onde receberam as condolências de um diagnóstico firme: "Depressão",
além da inevitável receita do anti-depressivo do momento.
Assim, após escutá-las atentamente, eu lhes digo que não precisam de nenhum anti-depressivo; digo-lhes que precisam de um AMANTE!!!
É impressionante ver a expressão dos olhos delas ao receberem meu conselho.
Há as que pensam: "Como é possível que um profissional se atreva a sugerir uma coisa dessas"?!
Há também as que, chocadas e escandalizadas, se despedem e não voltam nunca mais.
Aquelas, porém, que decidem ficar e não fogem horrorizadas, eu explico o seguinte: "AMANTE" é aquilo que nos "apaixona", é o que toma conta do nosso pensamento antes de pegarmos no sono, é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir.
O nosso "AMANTE " é aquilo que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta.
É o que nos mostra o sentido e a motivação da vida.
Às vezes encontramos o nosso "AMANTE" em nosso parceiro.
Também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou na literatura,
na música, na política, no esporte, no trabalho, na necessidade de transcender espiritualmente, na boa mesa, no estudo ou no prazer obsessivo do passatempo predileto....
Enfim, é "alguém!" ou "algo" que nos faz "namorar a vida" e nos afasta do triste destino de "ir levando"!..
E o que é "ir levando"?
Ir levando é ter medo de viver.
É o vigiar a forma como os outros vivem, é o se deixar dominar pela pressão,
perambular por consultórios médicos, tomar remédios multicoloridos, afastar-se do que é gratificante, observar decepcionado cada ruga nova que o espelho mostra, é se aborrecer com o calor ou com o frio, com a umidade, com o sol ou com a chuva.
Ir levando é adiar a possibilidade de desfrutar o hoje, fingindo se contentar com a incerta e frágil ilusão, de que talvez possamos realizar algo amanhã*.
Por favor, não se contente com "ir levando"; seja também um amante e um protagonista... DA SUA VIDA!
Acredite:
O trágico não é morrer, afinal a morte tem boa memória, e nunca se esqueceu de ninguém.
O trágico é desistir de viver...
Por isso, e sem mais delongas, procure algo para amar...
A psicologia após estudar muito sobre o tema, descobriu algo transcendental:
"PARA ESTAR SATISFEITO, ATIVO E SENTIR-SE JOVEM E FELIZ, É PRECISO NAMORAR A VIDA".
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Irmãos se reencontram após 40 anos. E agora?
Irmãos se reencontram depois
de 40 anos. E agora?
Aconteceu
esta semana como acontece em várias partes do mundo, irmãos não necessariamente
biológicos mas com uma importante história de convivência interrompida pela
vida e suas exigências. Será que isso tem alguma coisa a ver com bem-estar
psicológico? Sim e muito, pois dois pontos importantes permeiam estes encontros
especiais.
Primeiramente veja como este reencontro provoca antecipadamente uma carga de
ansiedade que, dependendo do indivíduo, pode se deparar com a concretização das
suas expectativas ou então uma frustração e insatisfação em razão de
expectativas não concretizadas, fora outros sentimentos motivados por
auto-afirmação, complexo de inferioridade e baixa auto-estima. Outro ponto que
quero frisar é o fato de que o tempo é o autor das mudanças. Ainda que o tempo
de separação não tenha sido tudo isso, quem sabe, metade disso, já é um tempo
significativo, até mesmo para demarcar a adolescência, o ritual de passagem e efetivamente a vida adulta. A nostalgia que
se instala através de uma música antiga, uma obra de arte, até uma antiga
amizade, através da recordação do que faziam entre a escola e a família mas
essa nostalgia tem uma volatilidade, talvez a beleza seja essa, a de ser
volátil, não se sustenta por muito tempo pois a realidade está nos nossos
sentidos e nos informa que os tempos mudaram e também as pessoas e, claro nós também
mudamos. Isso requer de nós um reconhecimento de que neste reencontro, veremos
a mesma pessoa mas não o mesmo ser, portanto, não pode ser vista como alguém
que saiu de uma câmara de gelo, a exemplo do personagem do Mel Gibson protagonista
do filme Forever Young, este que aliás, ganhou sua idade real no fim da
história.
Chama-se
Alteridade a capacidade que um indivíduo tem de reconhecer o outro na sua
totalidade e na sua plenitude. A carência dessa conduta nos faz perder uma
preciosa oportunidade de evoluirmos em nossos relacionamentos humanos, cabendo
uma análise critica para uma série de desconstruções necessárias, em especial,
a de se sentir o rei supremo sobre os que o cercam, sabemos que estamos num
grande barco onde todos remam e o respeito ao outro como pessoa é uma excelente
virtude para o indivíduo do Século XXI.
Há
que se reconhecer e respeitar a evolução de cada indivíduo, justamente por não
sabermos que mudanças aconteceram e cometermos o erro de criar estereótipos,
julgar e confiar num antigo olhar, pois nada é para sempre e quer saber, isso é
ótimo. Se eu encontro alguém depois de 40 anos, cabe a mim celebrar a vida s os
anos passados de aprendizado e, modestamente, procurar conhecer aquela nova
pessoa, que é a mesma, porém, muito, muito melhor agora, mais amadurecida,
vivida e calejada de várias batalhas; preste atenção pois você hoje pode estar
diante de uma pessoa fabulosa, uma amizade que vale a pena ser vivida e
celebrada.
Um
fraterno abraço a todos
Carlos Alberto Machado Gomes
Psicólogo Clínico e Gerontólogo
sábado, 1 de fevereiro de 2014
Jardim fechado (Parte 1)
Jardim Fechado
Vou cuidar de mim, do meu interior, hoje em
meu jardim só entra o meu amor
Quero meu silencio com perfume e cor,e o maior
ruído ser de de um beija-flor.
Écos do passado, bosque abandonado, hoje um
belo ramo floresceu
Quero preservar o meu jardim fechado e cuidar
do que é somente meu.
Não negar as perdas nem desilusões, nem por
isso quero me negar,
Preservar também s outros corações que tem o
direito de amar
Vou me respeitar, Vou me perdoar, vou me encontrar, eu vou me amar!
Vou cuidar de mim, do meu interior,
Hoje em meu jardim só entra o meu amor!
Quem souber cuidar do jardim que não é seu,
jardim fechado (Parte 2)
Estou
aqui de volta
Minha
alma solta este ar
que estava preso em mim,
que estava preso em mim,
Meu
mundo escondido
Que
pra mim tem sido tudo
que me faz cantar assim!
que me faz cantar assim!
Bosque meio
deslocado mas é meu,
bosque tomado de mato mas é meu,
bosque tomado de mato mas é meu,
Tiro
os espinhos, deixo florescer,
deixo o sol entrar e deixo chover
deixo o sol entrar e deixo chover
Mas
eu vou embora
Fecho
bem a porta,
lá na vida eu quero encontrar
lá na vida eu quero encontrar
E os outros bosques
Eu quero preservar
Aprendi
que isto é amar!
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